Catia Seabra
Candidato a Presidência Luiz Inácio Lula da Silva durante entrevista ao Jornal Nacional - Marcos Serra Lima / G1 |
Apesar de reconhecerem um nervosismo inicial, aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiaram, na noite desta quinta-feira (25), o desempenho do petista durante entrevista ao Jornal Nacional.
Na opinião desses apoiadores, Lula se dirigiu à classe média ao não se esquivar de perguntas sobre corrupção.
Para aliados, no entanto, Lula poderia ter falado sobre a fome e a carestia –apontados como principais problemas para população de baixa renda– e apresentado propostas mais objetivas para o combate à corrupção no país.
Como pontos positivos, citaram a promessa de "cuidar do povo" e a apresentação de saídas que permitiriam a redução do alto nível de endividamento da população.
Citado algumas vezes por Lula no JN como um parceiro em um projeto para administração do país, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) agradeceu a confiança.
"Parabenizo o presidente Lula pela clareza e altivez com que expôs aos brasileiros no JN o nosso projeto para o Brasil. Nós vamos interromper as insanidades e fazer o Brasil gerar emprego e renda de novo". publicou nas redes sociais.
Coordenador de comunicação da campanha, o deputado Rui Falcão disse que Lula "foi gigante", ressaltando, entre pontos positivos, promessa de negociação de dívidas que afetam, principalmente, mulheres de baixa renda, bem como de unificação do país e alternância de poder.
Para o ex-prefeito e candidato ao Governo de São Paulo Fernando Haddad, a performance de Lula merece nota 10 e terá forte impacto. Já o ex-ministro Alexandre Padilha afirmou que "hoje foi o primeiro ato nacional de uma campanha que vai espalhar respeito, amor e esperança".
Mulher do ex-presidente, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, fez uma publicação elogiosa nas redes sociais. "Desconfio que meu marido não vai querer jantar hoje. Já está satisfeito", escreveu.
O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, destacou como simbólico o apresentador William Bonner iniciar a entrevista com a afirmação de que Lula nada deve à Justiça, além de o ex-presidente ter citado prejuízo causado pela Lava Jato à economia.
Integrantes da cúpula da campanha de Lula esperam que a entrevista ao Jornal Nacional tenha impacto entre indecisos, sobretudo da classe média.
Na avaliação de integrantes do comando da campanha, Lula estava nervoso e acelerado no início. Mas ganhou confiança ao longo da entrevista.
Para um aliado, o ex-presidente enfrentou o tema corrupção ao admitir erros, mas também conseguiu jogar luz sobre excessos da Lava Jato. O petista pregou ainda contra o excesso de armas, o ódio e a intolerância.
Com isso, dialogou com a parcela de indecisos contrários à defesa que o presidente Jair Bolsonaro (PL) faz à liberação de armas no país.
Petistas e integrantes da cúpula de outros partidos destacaram como positivas a admissão de erros no governo Dilma Rousseff e os elogios a Alckmin (PSB), como um aceno ao centro.
Lembrando a amplitude da aliança que apoia sua candidatura, aliados afirmam que seria dispensável dizer que, à exceção do PT, PSOL, PC do B e PSB, demais siglas são cartoriais. O presidente do Avante, Luis Tibé, disse que se Lula realmente falou "foi uma colocação infeliz".
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que "com leveza, desenvoltura e, sobretudo, fácil comunicação com a população, ele passou uma mensagem de pacificação, sentido de coesão social e visão de desenvolvimento do nosso país".
Coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues destinou uma mensagem à jornalista Renata Vasconcellos nas redes sociais.
Como Lula afirmou a ela que o movimento é o maior produtor de arroz orgânico no país, ele publicou um link sobre a loja do MST. "Fica a dica caso queira comprar o arroz do MST."
Alguns aliados entenderam a promessa de negociação de dívidas como um aceno ao eleitor de Ciro Gomes (PDT), já que essa é uma das propostas do pedetista. A conquista de parcela do eleitorado de Ciro poderia levar a uma vitoria no primeiro turno, na opinião de aliados.
Ao final da entrevista, o cantor Caetano Veloso disse ter chorado durante a entrevista e declarou voto em Lula.
"Chorei vendo @LulaOficial no JN. Mais do que quando votei nele em 2002. Tanto da nossa história! Racionalmente falando, meu candidato é Ciro. Mas Lula arrebata. Sou um brasileiro típico.
Voto em Lula. Rio de Janeiro inteligente, vote em @MarceloFreixo! Nada de falsas nuances", declarou.
Também nas redes, a cantora Anitta publicou "Treze te treze te treze treze #13".
Pesquisa Quaest aponta que na média, 15 milhões de pessoas foram impactadas com postagens sobre a entrevista de Lula durante sua exibição.
Segundo o levantamento do instituto, o programa com o petista obteve a melhor média de alcance de postagens até aqui. Bolsonaro teve 9 milhões de média e Ciro 2 milhões, os outros presidenciáveis que já deram entrevista ao JN.
Ainda de acordo com a pesquisa Quaest, os 3 momentos em que Lula foi melhor foram quando defendeu as medidas anticorrupção no seu governo e a apuração dos erros de qualquer um, quando defendeu a aliança com Alckmin e quando defendeu que política não é lugar de ódio.
Na opinião desses apoiadores, Lula se dirigiu à classe média ao não se esquivar de perguntas sobre corrupção.
Para aliados, no entanto, Lula poderia ter falado sobre a fome e a carestia –apontados como principais problemas para população de baixa renda– e apresentado propostas mais objetivas para o combate à corrupção no país.
Como pontos positivos, citaram a promessa de "cuidar do povo" e a apresentação de saídas que permitiriam a redução do alto nível de endividamento da população.
Citado algumas vezes por Lula no JN como um parceiro em um projeto para administração do país, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) agradeceu a confiança.
"Parabenizo o presidente Lula pela clareza e altivez com que expôs aos brasileiros no JN o nosso projeto para o Brasil. Nós vamos interromper as insanidades e fazer o Brasil gerar emprego e renda de novo". publicou nas redes sociais.
Coordenador de comunicação da campanha, o deputado Rui Falcão disse que Lula "foi gigante", ressaltando, entre pontos positivos, promessa de negociação de dívidas que afetam, principalmente, mulheres de baixa renda, bem como de unificação do país e alternância de poder.
Para o ex-prefeito e candidato ao Governo de São Paulo Fernando Haddad, a performance de Lula merece nota 10 e terá forte impacto. Já o ex-ministro Alexandre Padilha afirmou que "hoje foi o primeiro ato nacional de uma campanha que vai espalhar respeito, amor e esperança".
Mulher do ex-presidente, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, fez uma publicação elogiosa nas redes sociais. "Desconfio que meu marido não vai querer jantar hoje. Já está satisfeito", escreveu.
O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, destacou como simbólico o apresentador William Bonner iniciar a entrevista com a afirmação de que Lula nada deve à Justiça, além de o ex-presidente ter citado prejuízo causado pela Lava Jato à economia.
Integrantes da cúpula da campanha de Lula esperam que a entrevista ao Jornal Nacional tenha impacto entre indecisos, sobretudo da classe média.
Na avaliação de integrantes do comando da campanha, Lula estava nervoso e acelerado no início. Mas ganhou confiança ao longo da entrevista.
Para um aliado, o ex-presidente enfrentou o tema corrupção ao admitir erros, mas também conseguiu jogar luz sobre excessos da Lava Jato. O petista pregou ainda contra o excesso de armas, o ódio e a intolerância.
Com isso, dialogou com a parcela de indecisos contrários à defesa que o presidente Jair Bolsonaro (PL) faz à liberação de armas no país.
Petistas e integrantes da cúpula de outros partidos destacaram como positivas a admissão de erros no governo Dilma Rousseff e os elogios a Alckmin (PSB), como um aceno ao centro.
Lembrando a amplitude da aliança que apoia sua candidatura, aliados afirmam que seria dispensável dizer que, à exceção do PT, PSOL, PC do B e PSB, demais siglas são cartoriais. O presidente do Avante, Luis Tibé, disse que se Lula realmente falou "foi uma colocação infeliz".
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que "com leveza, desenvoltura e, sobretudo, fácil comunicação com a população, ele passou uma mensagem de pacificação, sentido de coesão social e visão de desenvolvimento do nosso país".
Coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues destinou uma mensagem à jornalista Renata Vasconcellos nas redes sociais.
Como Lula afirmou a ela que o movimento é o maior produtor de arroz orgânico no país, ele publicou um link sobre a loja do MST. "Fica a dica caso queira comprar o arroz do MST."
Alguns aliados entenderam a promessa de negociação de dívidas como um aceno ao eleitor de Ciro Gomes (PDT), já que essa é uma das propostas do pedetista. A conquista de parcela do eleitorado de Ciro poderia levar a uma vitoria no primeiro turno, na opinião de aliados.
Ao final da entrevista, o cantor Caetano Veloso disse ter chorado durante a entrevista e declarou voto em Lula.
"Chorei vendo @LulaOficial no JN. Mais do que quando votei nele em 2002. Tanto da nossa história! Racionalmente falando, meu candidato é Ciro. Mas Lula arrebata. Sou um brasileiro típico.
Voto em Lula. Rio de Janeiro inteligente, vote em @MarceloFreixo! Nada de falsas nuances", declarou.
Também nas redes, a cantora Anitta publicou "Treze te treze te treze treze #13".
Pesquisa Quaest aponta que na média, 15 milhões de pessoas foram impactadas com postagens sobre a entrevista de Lula durante sua exibição.
Segundo o levantamento do instituto, o programa com o petista obteve a melhor média de alcance de postagens até aqui. Bolsonaro teve 9 milhões de média e Ciro 2 milhões, os outros presidenciáveis que já deram entrevista ao JN.
Ainda de acordo com a pesquisa Quaest, os 3 momentos em que Lula foi melhor foram quando defendeu as medidas anticorrupção no seu governo e a apuração dos erros de qualquer um, quando defendeu a aliança com Alckmin e quando defendeu que política não é lugar de ódio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário