Txai Suruí
Coordenadora da Associação de Defesa Etnoambiental - Kanindé e do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia
Folha de S.Paulo
O presidente eleito, Lula, durante comemoração com apoiadores após resultado do segundo turno na avenida Paulista - Caio Guatelli/AFP |
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022, ou COP27, que acontece em Sharm el-Sheikh, no Egito, terá início neste domingo (6) e se estende até o dia 18 de novembro. O evento anual da ONU é o mais importante para tratar o enfrentamento à crise do clima. Realizada na África, promete trazer as reivindicações do continente, com pautas para uma maior ajuda para a adaptação ao impacto ecológico com maior financiamento quantitativo e qualitativo para as regiões mais afetadas pela crise.
O evento promete ainda propor metas mais ambiciosas e agressivas na redução de gases de efeito estufa, visto que as da última COP, em Glasgow, são consideradas insuficientes. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) apontou que a vida na Terra corre perigo e que a Amazônia encontra-se em um ponto de quase não retorno que, se acontecer, condenará o futuro de todos.
Com a eleição de Lula para presidente, a conferência internacional promete a volta do Brasil como protagonista, além da inquietude com os alertas e consequências do aquecimento global e a emergência da pauta do desabastecimento energético. O Brasil terá três espaços representativos na conferência: um estande oficial do governo, um da sociedade civil e, por fim, um da coalizão de governadores.
Após quatro anos de governo Bolsonaro com um histórico ataque ao meio ambiente e aos povos tradicionais, que recusou a sediar a COP25, em 2019, ameaçou abandonar o Acordo de Paris e aumentou o desmatamento em todos os biomas, principalmente na Amazônia, o Brasil tem a possibilidade de retornar seu protagonismo internacional. A volta de Luiz Inácio Lula da Silva já trouxe ganhos à pasta como a reativação do Fundo Amazônia. O novo presidente confirmou sua presença no evento, onde irá anunciar o ministro do Meio Ambiente.
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) também marcará presença no evento, levando representantes indígenas de todas as regiões do país com a intenção de retomar a demarcação dos territórios e a cobrança dos compromissos ambientais, bem como o respeito e a participação dos povos originários nesses processos.
Outros compromissos importantíssimos para a temática que poderão ser levados para a conferência são: diminuição progressiva do desmatamento e programa de reflorestamento urbano e rural; criação do Ministério dos Povos Originários; trazer a COP de volta para o Brasil e criação da Agência ou Ministério da Ação Climática. Podemos voltar a ter esperança em políticas voltadas para a preservação das nossas florestas e respeito aos nossos povos originários.
O evento promete ainda propor metas mais ambiciosas e agressivas na redução de gases de efeito estufa, visto que as da última COP, em Glasgow, são consideradas insuficientes. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) apontou que a vida na Terra corre perigo e que a Amazônia encontra-se em um ponto de quase não retorno que, se acontecer, condenará o futuro de todos.
Com a eleição de Lula para presidente, a conferência internacional promete a volta do Brasil como protagonista, além da inquietude com os alertas e consequências do aquecimento global e a emergência da pauta do desabastecimento energético. O Brasil terá três espaços representativos na conferência: um estande oficial do governo, um da sociedade civil e, por fim, um da coalizão de governadores.
Após quatro anos de governo Bolsonaro com um histórico ataque ao meio ambiente e aos povos tradicionais, que recusou a sediar a COP25, em 2019, ameaçou abandonar o Acordo de Paris e aumentou o desmatamento em todos os biomas, principalmente na Amazônia, o Brasil tem a possibilidade de retornar seu protagonismo internacional. A volta de Luiz Inácio Lula da Silva já trouxe ganhos à pasta como a reativação do Fundo Amazônia. O novo presidente confirmou sua presença no evento, onde irá anunciar o ministro do Meio Ambiente.
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) também marcará presença no evento, levando representantes indígenas de todas as regiões do país com a intenção de retomar a demarcação dos territórios e a cobrança dos compromissos ambientais, bem como o respeito e a participação dos povos originários nesses processos.
Outros compromissos importantíssimos para a temática que poderão ser levados para a conferência são: diminuição progressiva do desmatamento e programa de reflorestamento urbano e rural; criação do Ministério dos Povos Originários; trazer a COP de volta para o Brasil e criação da Agência ou Ministério da Ação Climática. Podemos voltar a ter esperança em políticas voltadas para a preservação das nossas florestas e respeito aos nossos povos originários.
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